Posts Tagged ‘vinho francês’

Beaujolais Villages e seu charme frutado

24 de junho de 2011

(to read in english, please scroll down)

Nariz muito franco, perfumado, com notas de morango amasado, bala de morango e fica com uma nota mais madura quando esquenta um pouco. Na boca é fresco e cremoso, tem bastante fruta, taninos fininhos, agradáveis. Tem pouca estrutura, pouco corpo, mas os aromas ficam na boca, mesmo o sabor não sendo muito longo, seus perfumes são. E  é assim que um Beaujolais Villages deve ser. Franco, limpo, frutado, com a fruta perfumada que a Gamay consegue desenvolver apenas nesta bela região francesa. Este é do produtor Coquard.  Beaujolais Villages – Coquard 2008. Na Decanter.

Beaujolais Villages and its fruity charm.

A very clean nose, perfumed, with notes of crushed strawberries, strawberry candies and the notes get more mature when it warms a bit. On palate it is fresh and creamy, has a lot of fruit, fine tannins, pleasant. It has little structure, little body, but the aromas remain in mouth, and eventhough the taste is not long, its perfumes are. And so a Beaujolais should be. Frank, clean, fruity, with the perfumed fruit that Gamay manages to develop only in this French region. It’s from the producer Coquard.Beaujolais Villages-Coquard 2008.

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Uma Aula sobre o Sudoeste – Cahors e Bergerac

8 de fevereiro de 2011

Meu querido aluno Vitor, formado sommelier profissional em nossa primeira turma aqui da escola, mudou de vida, mudou de país e encontra-se na França estudando mais sobre vinhos e, claro, degustando tudo que lhe cai às mãos. Portanto, de vez em quando ele compartilha comigo o que anda tomando e vou compartilhar com vocês o que ele está aprendendo. Ele manda um pouco da informação sobre a região e fala do vinho que tomou de lá. Por mais que não estejam disponíveis no Brasil, fica a dica do estilo para vocês provarem.

Cahors é uma apelação de 4200 hectares localizada a sudeste de Bergerac. A principal uva cultivada na região é a Côt, ou Malbec e algum Tannat. O solo desta região é argilo-calcário, como em alguns dos melhores terroir de Bordeaux e grande parte dos vinhedos ficam próximos dos terraços do Rio Lot. Essa região tem uma curiosidade, os vinhos mais frutados são produzidos mais próximos do rio, nas encostas mais baixas, as médias altitudes produzem os vinhos mais encorpados e carnosos. E nos terraços mais altos produz-se o vinho mais rico e de guarda mais longa e neste caso as encostas podem chegar até 300 metros de altitude.

Rigal Malbec – The Original – 2009

Cahors – Dordogne – França

Malbec (tinto)

Aromas: Cereja preta madura, geléia, groselha, baunilha.

Boca: Muito frutado e potente. Vinho encorpado, acidez fresca e agradável, taninos firmes e elegantes, álcool justo, persistência longa e frutada.

Típico Malbec, frutado e grande, mas surpreende pelo equilíbrio de acidez, fruta, taninos e persistência frutada longa e baunilha no retro gosto.

Bergerac é uma região gigante, com 13 apelações e aproximadamente 12.500 hectares de vinhedos cultivados, onde 55% são uvas processadas por cooperativas e 45% produtores independentes. De maneira geral a legislação das AOC’s de Bergerac são mais maleáveis do que em Bordeaux, porém nas AOC’s de Bergerac só são permitidos o plantio de até 3000 vinhas por hectare, enquanto algumas apelações de Bordeaux permitem até 6500 vinhas por hectare.

O solo de Bergerac é composto em sua maioria de areia e argila e seus verões são mais quentes que as áreas de Bordeaux mais próximas do Atlântico.

As principais uvas da região são as mesmas encontradas em Bordeaux, tanto para tintos (cabernet sauvigon, cabernet franc, merlot, malbec) quanto para brancos (semillon, sauvingnon blanc, muscadelle). As exceções são chenin blanc e ugni blanc.

Château Grinou – Cuvée des Moines – 2009

Bergerac – Dordogne – França

Merlot (tinto)

Aromas: Chocolate, ameixa, cassis, café, anis.

Boca: acidez viva, taninos firmes, pouca persistência, final amargo elegante (café).

Álcool quente.

Vinho muito jovem. Ainda estava evoluindo na garrafa. O carvalho não estava muito bem integrado com a fruta.

De maneira geral o vinho é muito similar aos vinhos comercializados com a apelação de Bordeaux Superior, porém é uma opção muito mais econômica e não necessariamente de qualidade inferior.

Para conhecer Bordeaux sem gastar muito

5 de novembro de 2010

foto: divulgação

Bordeaux Superieur é uma AOC bem ampla, com legislação não tão apertada quanto as comunais (tipo Pauillac, Margaux, etc) e a qualidade varia muito de um produtor para outro. Por isso, sempre que tomar um e gostar, anote mesmo o nome do produtor e conheça outros produtos dele.

O Château de Lugagnac 2006 é uma propriedade entre os rios Dorgogne e GAronne, região conhecida como “Entre deux Mers”. Os vinhos da propriedade costumam ser compostos de 50% de Merlot, 40% Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc e Petit Verdot, um corte típico desta parte de Bordeaux.

No nariz ele tem umas notas de cereja no álcool, um floral, lembra incenso, muito agradável, um pouco de café frio e um pouco de floral, rosas, talvez. Na boca tem acidez perfeita, taninos fininhos, bem pronunciados, em bastantes quantidade, o que dá firmeza ao vinho e bastante sensação de álcool, com bom extrato, sem ser muito rico. Tem um aspecto fresco bom para combinar com comida. Eu comeria um mignon com brie  e talvez algumas frutinhas vermelhas frescas jogadas por cima.

Caso ainda não conheça nenhum e queira começar, hoje em dia os catálogos das importadoras estão cheios de bons textos sobre os produtores, suas histórias, família e a propriedade. Peça os catálogos das importadoras para dar uma lida antes de comprar. Enquanto isso, não deixe de provar este. É um excelente representante do que um Bordeaux Supérieur deve ser.Ainda mais por R$ 69,00 na Decanter.

Para o Coq au Vin

7 de outubro de 2010

 

foto: whatscookingamerica.net

 

Costières de Nîmes é uma denominação interessante na parte meridional do Vale do rio Rhône, na França. Como está mais perto do mediterrâneo, quando o vinho é feito com bastante Syrah, o resultado é um vinho mais denso e de notas mais achocolatadas, mais maduras que as das regiões da parte norte do rio, que têm um aspecto floral e mineral peculiares.

O produtor do château des Aveylans esteve em São Paulo e tive oportunidade de provar toda sua linha de vinhos. As linhas mais simples  dos tintos são interessantes, só o branco que já mostrava um sinal forte de evolução, com pouco frescor em boca, apesar de, por causa das notas amendoadas no nariz, tinha um apelo gastronomico.

O destaque para o Coq au Vin servido foi o Les Templiers, um corte de Syrah e Grenache, vinificado com um pouquinho de Viognier (prática comum – de colocar um pouco de uvas brancas – no norte do Rhône). O resultado é um vinho maduro, comaromas de  ameixa, um toquezinho de tabaco doce, lembrando um pouco de carne no nariz. Na boca é cheio, tem taninos fininhos, bem fundidos, alcoólico e longo. Ficou perfeito com o coq au vin do Ici Bistrô, também rico e carnoso, com um molho com perfumes bem parecidos ao do vinho.

Na Casa Flora.

Ps: se vc gosta de uma carta de vinhos variada e fora do padrão “foi minha importadora que fez para mim” , vale a pena ir no Ici para conversar com a Daniela Bravin, sommelière da casa, irriquieta e que está sempre buscando novidades para o cliente. Não deixe de trocar uma ideia com ela.

Boa surpresa de uma “sub” região

23 de setembro de 2010

Na verdade, verdadeira, não é uma subregião, mas uma denominação de origem, uma AOC. O que quero dizer com “sub” é que ela está dentro de Bordeaux e é muito menos conhecida do que outras logo ao lado.

Refiro-me a Premières Côtes de Blaye, uma pequena AOC no nordeste de Bordeaux. Geralmente os vinhos levam uma porcentagem alta de merlot no corte, mas neste caso, ele é 100%, o que, em si, é raro de encontrar. O nariz tem um toque de café com leite, chocolate recheado de cereja e uma notinha tostada, meio mineral. Na boca tem estrutura, extrato, fruta, acidez delicada. É um pouco quente, com um toquezinho amargo no final, mas nada incômodo.

Essas regiões são sempre excelentes dicas para fugir dos preços das zonas mais conhecidas e super valorizadas. Segundo o site da Cave Jado, esta propriedade foi citada ” no Féret (famoso guia dos vinhos de Bordeaux) na edição de 1874″

 

foto: chateau-bellevue-gazin.fr

 

A importadora, Cave Jado, vem fazendo um trabalho sério, mas sem alarde, “low profile” e consistente trazendo rótulos de regiões francesas que geralmente não têm destaque. Todos os sábados organizam degustações de seus vinhos, assim dá para provar antes de comprar. Essencial.  E, pelo menos neste caso, o preço é excelente.  Château Fredignac 2007. R$ 49,00.  Vai lá

Beaujolais é pura classe.

10 de setembro de 2010

Sim, e você deve estar dizendo: ai, credo, aquele beaujolais nouveau que os “especialistas” dizem que nem vinho é. Pois o nouveau é o vinho mais famoso e menos representativo do que a rica região do Beaujolais pode oferecer.

imagem: wills-burgundy.com

Beaujolais é feito com a uva Gamay, por um método de vinificação chamado maceração carbônica. Não vou me extender, mas basicamente, os cachos de uvas são levados inteiros para os tanques de fermentação e ela se inicia propriamente dentro da uva. O resultado é uma extração de taninos muito delicados e aromas muito frutados.

É claro que o estilo final vai depender muito da característica da matéria-prima – neste caso, a uva. A região pode ser dividida na parte mais baixa, ao sul. Lá, os solos têm mais argila e são mais frios, portanto a Gamay custa mais a amadurecer. Aqui, conta MUITO, o fato de o produtor ser sério para produzir bons vinhos.

Na parte norte, Temos granito, algum xisto, coberto com areia, portanto, melhor drenagem e mais temperatura, sendo melhores para o amadurecimento da uva emblemática de lá. Os vinhos AOC Beaujolais vêm daqui.

Mais ao norte é onde se encontram os famosos 10 crus do Beaujolais e as AOC Beaujolais Villages. São vinhos extremamente gastronômicos e expressões distintas da Gamay, já que cada um tem solo, subsolos, exposição e altitude muito diferentes. Mas são sempre boas dicas para acompanhar refeições ricas de carne.

Nesta semana, aqui na escola, tivemos a oportunidade de tomar um Beaujolais que representa a essência dos AOC Beaujolais. A fruta limpa, o nariz “franco” ( é sempre uma expressão difícil de explicar, mas quando coloco este vinho os alunos entendem na hora – é um nariz muito limpo), as notas de groselha, de suco de morango, um toque de pimenta do reino e até uma nota animal muito sutil, são alguns dos aromas deste vinho. Na boca, é totalmente perfeito: taninos muito finos, com ótima acidez, como se tivéssemos mordido um morango fresco, um toque de álcool que dá mais força aos aromas, enfim, para vocês tomarem no final de semana.

Fica a dica. Beaujolais da Maison Coquard, por lindos R$ 46,00, na Decanter.

Conheçam a família produtora Coquard aqui

Sudoeste da França. Mais dele, por favor.

10 de setembro de 2010

Aula de quarta feira, tivemos a oportunidade de visitar duas regiões incríveis do Sudoeste da França. Cahors e Madiran. São pouco faladas, pouco conhecidas e às vezes menosprezadas, principalmente em se tratando de Cahors. Digo isso porque essa é a região berço da uva Malbec, que se expresse fenomenalmete desde o século XIII na região.

Ela é mais conhecida pelos vinhos argentinos que decidiram marketar que essa uva é deles e todos os meus alunos tiveram uma certa dificuldade em ouvir que não e entender que a Malbec vem de outro lugar fora de Mendoza e alhures. Comentei isto aqui.

Madiran é conhecida por seus vinhos míticos, sendo Montus, a expressão máxima da Tannat (nascida ali). O produtor, Alain Brumont, é famoso pelo domínio que tem da uva e da região, além de ser o responsável pelos avanços qualitativos dos vinhos dali nos últimos anos. Tomamos um vinho lindíssimo dele, o Torus. Abaixo a impressão dos dois.

foto: http://www.chateaupineraie.com - a safra degustada foi 2004.

Chateau Pineraie 2004 – Cahors

O Pineraie hoje está nas mãos da 6a geração, a Ane e a Emanuelle são quem tocam as rédeas por lá.
Ele vem de vinhas que estão sobre calcário, limestone, argila e marga. São rendimentos baixos, de 45-50 hectolitros por hectare. Tem 85% de Malbec e o restante é de Merlot. Tem uma passagenzinha por barrica, a maior parte de
madeira usada (70%).

Esta região, como dá para ver no mapa, é mais continental. A princípio teríamos um clima mais extremo, de invernos muito frios e verões muito quentes. No entanto, o rio Lot corta a região, temperando um pouco o clima.

Um aroma de folhas molhadas, de chão de terra bem umida (ai, lá vêm as piadas…), uma nota meio animal, que lembrava cavalo, uma fruta no fundo e umas notas de pimenta verde, tudo muito atraente.

Em boca tinha cremosidade, com muito sabor e extrato, perfumado no retrogosto. Só pecou um pouco no amargor no final e uma certa falta de acidez. Um toquezinho a mais de frescor e o vinho seria gigante – talvez uma safra mais jovem resolva isso, já que estamos falando de um vinho com 6 anos. No Club du Tastevin (http://www.tastevin.com.br/)
Tentamos com um Brie, mas o amargo do vinho com o amarquinho da casca do queijo, ficou impossível.
foto: decanter.com.br
Torus     2004
Aqui estamos no Madiran, região no extremo sudoeste da França, pertinho dos Pirineus. Em termos de clima, os verões são quente de dia, mas à noite dá uma refrescada. Os outonos são secos e os invernos bem frios.

Depois de anos fazendo vinhos intensos e que demoravam anos para amadurecer, Brumont quis trabalhar num conceito novo , buscando um vinho carnudo, mas atraente, frutado, sempre com profundidade.  Feito com 50% Tannat, Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon, dos melhores vinhedos dele (Montus e Bouscassé) só que de vinhas um pouco mais jovens, de até 15 anos.

Nariz muito rico, sem ser exuberante. Notas de bala de café (Toffee), um toque animal, serragem, carne tostada, cereja no álcool, bastante aromático.

Em boca é rico, cheio, com taninos muito intensos, mas finos, que se fundem na boca, deixando apenas o o retrogosto cheio dos aromas que sentimos no nariz, tudo bastante longo e rico. Na Decanter
Ficou interessante com o brie, como se seus taninos entrassem e se fundissem com a gordura, deixando o queijo com um sabor do vinho e vice e versa.

Peixinho com branco…clássico.

2 de setembro de 2010

Hoje na aula de Sommellerie para Enófilos, tivemos a oportunidade de falar das regiões do vale do Loire e da Alsace. E, claro, os cinco vinhos degustados eram destas 2 regiões.

O prato da harmonização foi um saint pierre feito no papillote com tomilho e um pouco de laranja. O prato ficou perfumado e delicado no sabor, com um retrogosto aromático intenso da casca da laranja e do perfume verde do tomilho. Degustamos um Riesling da Alsace, um Vouvray, um Pinot Blanc, também da Alsace, um Chinon (tinto de Cabernet franc) e, o vencedor, um Pouilly Fumé. Ele tinha as notas clássicas de aspargos brancos, um toque mineral e, na boca, um equilíbrio de frescor e cremosidade, com um retrogosto refrescante de maracujá, até com uma certa textura cítrica que lembrava o sabor das sementinhas da fruta. E são esses os fatores que fizeram com que a harmonização desse certo. A cremosidade do vinho fazia com que a a textura do peixe não ficasse fibrosa (vinhos com menos estrutura de cremosidade deixaram o peixe fibroso). A acidez levantou os perfumes no restrogosto, deu mais força para os aromas. Os aromas frescos que lembravam fruta tropical (como o do prato, que tinha laranja) passearam de mãos dadas pela boca. Perfeição… na Premium.

Agora, cá entre nós, se você gosta muuuito de tinto, o Chinon não fez tão feio. É verdade, adicionou suas notas de pimenta preta  ao prato, e tirou um pouco dos aromas sutis, mas totalmente dá para tomar, pois se funde bem às texturas do peixe. Um vinho com taninos fininhos, delicados, acidez fresca e corpo magro. Do Bernard Baudry, no club du taste-vin

Torresminho e seu vinho.

15 de maio de 2010

Sim, sim. Não preciso repetir que é óbvio que há vinho para tudo, para todos e para qualquer ocasião. Acho tão passé as pessoas que fazem cara de “ai que absurdo” porque torresmo é uma coisa tão popular e vinho (para alguns idiotas) é uma coisa tããão chique.

Anfan, hoje é sábado, dia de feijoada e, com o frio que estava, eu não ia encarar uma caipirinha geladinha, por mais vontade que estivesse. A fejuca foi na casa de mamãe, portanto aproveitei e ataquei a adega do meu pai. Corbières, senhoras e senhores. 2004. Sim, é de lá, do sul da França, o vinho que ficou delicioso com torresmos, costelinha de porco e depois, toda a feijoada.

O vinho em questão é o Clos Canos, da AOC Corbières. A região é grande e dividida em vários pequenos terroirs. Basicamente estamos falando de uma região acostumada a bastante Carignan e Grenache. Mas acho que o que realmente contou aqui foi a idade.

O vinho já está com 6 anos, tem ótima acidez, com taninos, mas está bem redondinho, fácil, mas ainda com um força boa de álcool. O que aconteceu é que ele ficou bem frutado quando encontrou a gordura e o salgado do torresmo.

A França na Expovinis

14 de abril de 2010

Para quem gosta do vinho francês, ou para aqueles que querem conhecer para entender um pouco melhor, a Expovinis, neste ano, tem vários destaques. Quarenta e nove empresas estarão por aqui e há alguns destaques interessantes, principalmente em se tratando de pequenos produtores que raramente temos oportunidade de ver por aqui. Algumas dicas para degustar raridades:

UNION DES PRODUCTEURS DE RAUZAN: Rauzan é uma pequena AOC ao sul de Bordeaux que produz tintos e brancos, com as mesmas variedades de Bordeaux. São muito interessantes e quase desconhecidos nossos”.
CHABLIS ALAIN GEOFFROY 50 hac familiar: vale a degustação deste produtor que alia qualidade e constância na produção de seu Chablis.
CHÂTEAU ALBÀ: pequena propriedade  de 7 hectares em Côtes de Castillon de um casal que busca qualidade em Bordeaux. Vinhas velhas, rendimentos baixos, vale a visita.

CHÂTEAU DES ESTANILLES grande destaque de Faugères, em Languedoc. É legal provar seus vinhos para entender a profundidade da região.

DOMAINE PIEERE CHAUVIN: para provar os infinitamente aromáticos vinhos feitos com a uva Chenin em um dos menores e mais deliciosos terroir do Vale do Loire: Côteaux du Layon.

DOMAINE DU CHÂTEAU DE L’HERS: pequeno vinhedo de 14 hectares. Vendiam suas uvas até o ano 2000, quando passaram a produzir seus próprios vinhos. Desde 2009 estão em processo de conversão de seus vinhedos em orgânico.
CHÂTEAU POUILLY (www.chateaupouilly.fr). Sempre bom degustar um sauvignon blanc cheio de mineralidade e tipicidade do Loire, de um château com mais de 500 anos de tradição.

DOMAINE L’OUSTAL BLANC: para provar um pouco do calor mediterrâneo – especificamente do cru Livinère de Minervois – e da força de suas uvas autóctones, produzidas com rendimentos baixíssimos. Imperdível.

UVAL: se você não conhece os vinhos da lindíssima ilha da Córsega, então está aí um ótima oportunidade de provar vinhos das uvas Nielluciu, Scciacarellu e Vermentinu. Além do mais, o enólogo Alain Mazoyer, discípulo do espetacular Emillie Peynauld estará por lá falando de seus vinhos.

Apoiam a iniciativa a UBRIFRANCE, agência francesa para o desenvolvimento internacional das empresas e a Missão Econômica da Embaixada da França em São Paulo.

A UBIFRANCE e a Missão Econômica da Embaixada da França em São Paulo

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