Posts Tagged ‘sommelier profissional’

Estudar vinhos em Dezembro!

24 de novembro de 2010

Tem aulas legais para harmonizar com Peru e como escolher o Espumante Ideal! Olha aí.

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Programação de Novembro

9 de novembro de 2010

Achei que tinha colocado a programação de Novembro aqui, desculpem. Bom, vamos lá. Destaque da semana que vem, começa o CURSO BÁSICO EM HARMONIZAÇÃO. Excelente para entender (na prática, degustando e comendo) como funciona combinar vinho com comida. Em três aulas, vamos falar de peixes, carnes, risottos e massas. Imperdível. Dá uma olhada nos detalhes aí na programação e manda um email para a gente, ou liga aqui, para se inscrever.

contato@alexandracorvo.com.br (11) 3284 36.26

 

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Para Degustar em Outubro

6 de outubro de 2010

Ainda temos vagas para a Palestra sobre os Cursos de 2011 e para a aula de harmonização de Picanha com vinhos. Os curso básico tá lotado.  Dá uma olhadinha na programação de Outubro.

Formação Profissional em Sommellerie

27 de setembro de 2010

 

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Compromisso com vinho

1 de setembro de 2010

Ontem recebi uma carta. Ao terminar de ler, um fato recente me veio à cabeça.

Me lembrei de uma pessoa que está começando no mundo do vinho e faz estágio aqui na minha escola. Ela me comentou como todas as pessoas do meio do vinho que ela conheceu não trabalham exclusivamente com isso. E, não só não trabalham, como andam a aconselhando “você vai ver. não dá para viver do vinho”.

Só que dá. E eu sou um exemplo vivo e em carne viva de que dá. O cerne da questão? Querer. Querer e ter coragem de enfrentar as dificuldades, a espera, a instabilidade.  Demora para ganhar dinheiro? Demora. Demora para ser ter a escola cheia? Demora. Demora para seus clientes confiarem em você e te reconhecerem como profissional? Demora. Só que quando vem, chega com um sabor tão delicioso de trabalho feito que, eu posso garantir a vocês, especialmente àqueles que estão começando no mundo do vinho: trabalho feito com cuidado tem retorno. Sobretudo se você se compromete com o vinho. Muitas pessoas tratam o vinho como um hobby. Uma espécie de hobby profissional. Tudo bem. Mas, por favor, não digam a um iniciante que ele não poderá viver do vinho. É tudo uma questão de ter peito para se comprometer ou não.

O que a carta tem a ver com tudo isto? A carta é da atual presidente da Tsantalis,   Ioanna Tsantalis, filha do grande Evangelos Tsantalis conhecido por ser um dos responsáveis pela revolução qualitativa nos vinhos da Grécia. Um de seus legados mais ricos foi o fato de ele ter recuperado os vinhedos do Monte Athos, a montanha sagrada, levando ao mundo a antiga tradição monástica de fazer vinho.

Ela me escreveu pois soube que eu havia feito uma série de colunas sobre o vinho grego no meu programa na rádio Bandnews FM. Resumindo: se você se dedica, trabalha e, sobretudo, acredita no que está fazendo, você pode chegar onde quiser com o vinho. Até à Grécia, por que não?

Cordeiro provençal difícil de harmonizar…

3 de junho de 2010

Fizemos um pernilzão de cordeiro para uma aula sobre vinhos do Rhône. Os alunos são testemunhas de que, apesar de falarmos muito de “vinho tinto com carne” como se fosse algo simples e óbvio, a coisa se mostrou bem mais complexa e difícil.

Tínhamos vários tipos de vinhos, praticamente nenhum harmonizou.

Um branco de Viognier, com notas de abacaxi maduro no nariz, um toque de mel. Na boca, uma acidez fresca, cremoso, bastante extrato de fruta. Com a carne, ele não desapareceu, mas perdeu muito sabor e a carne ficou um pouco fibrosa. Detalhe: se você desse um gole muito grande de vinho, até que ele aguentava bem.

Depois, um côtes du rhône frutado, com toques (até um pouco forçados) de bala de morango, bastante fruta, pimenta, uma certa estrutura de taninos fininhos, um toque de acidez. Não foi, nem pensar.

Logo, tivemos um Crozes-Hermitage, do Yann Chave, absolutamente perfeito (florais e minerais clássicos da syrah do norte do Rhône, com taninos finos, firmes, força de álcool e acidez, com extrato da fruta, muita qualidade) que perdeu muito no encontro. 

Talvez o mais interessante, saindo um pouco do Rhône, indo para o Roussillon, tenha sido o Banyuls Grand Cru 1999. Apesar de ser um vinho doce, ou justamente por ser um vinho doce, envolveu bem o sabor da carne, como se fosse um molho adocicado de frutas secas. Mesmo assim, não foi uma harmonização 100% perfeita.

Daí a dificuldade de se construir uma “tabelinha” de como se harmoniza. Os elementos dos vinhos variam muito e as surpresas, boas e ruins, são um fator constante

Formação em Sommellerie para Amantes do Vinho.

25 de maio de 2010

Queridos leitores, gostaria de compartilhar com vocês a abertura das inscrições para nosso próximo de Sommellerie para Enófilos. É um curso que ensina viticultura, enologia de brancos, tintos, espumantes, vinhos de sobremesa, rosés. Ainda, conhecemos todas as regiões vinícolas do mundo, degustando em todas as aulas  de 5 a 6 vinhos de cada região e, o melhor, em todas as aulas há exercícios de harmonização, ou seja, uma receita típica daquela região para estudarmos como os ingredientes funcionam com os vinhos.

O Curso vai de Julho a Dezembro, acontecerá todas as Quartas feiras, das 19 -22 horas. São apenas 12 vagas. Eu e Ana Paula Montesso (nossa coordenadora de cursos profissionais da escola) entre outros professores convidados damos as aulas e será um prazer tê-los conosco.

São apenas 12 vagas. Para se inscrever, basta nos contactar na escola, no contato@alexandracorvo.com.br

Torresminho e seu vinho.

15 de maio de 2010

Sim, sim. Não preciso repetir que é óbvio que há vinho para tudo, para todos e para qualquer ocasião. Acho tão passé as pessoas que fazem cara de “ai que absurdo” porque torresmo é uma coisa tão popular e vinho (para alguns idiotas) é uma coisa tããão chique.

Anfan, hoje é sábado, dia de feijoada e, com o frio que estava, eu não ia encarar uma caipirinha geladinha, por mais vontade que estivesse. A fejuca foi na casa de mamãe, portanto aproveitei e ataquei a adega do meu pai. Corbières, senhoras e senhores. 2004. Sim, é de lá, do sul da França, o vinho que ficou delicioso com torresmos, costelinha de porco e depois, toda a feijoada.

O vinho em questão é o Clos Canos, da AOC Corbières. A região é grande e dividida em vários pequenos terroirs. Basicamente estamos falando de uma região acostumada a bastante Carignan e Grenache. Mas acho que o que realmente contou aqui foi a idade.

O vinho já está com 6 anos, tem ótima acidez, com taninos, mas está bem redondinho, fácil, mas ainda com um força boa de álcool. O que aconteceu é que ele ficou bem frutado quando encontrou a gordura e o salgado do torresmo.

Para tomar com Gazpacho

13 de maio de 2010

Incrível a seleção de vinhos que andei degustando juntamente com um Gazpacho. Alguns, imaginei que funcionariam. Outros, não poderia imaginar.

O primeiro vinho foi um Fino de Jerez Fernando de Castilla. Seco, mineral, salgadinho, acidinho, corpo gordo, amplo. Estava típico e perfeito. Todos os elementos do vinho funcionavam com os sabores picantes, gulosos, frescos e salgadinhos do Fino. Um combinação clássica, ideal, talvez não para agora que faz frio, mas para um dia mais quente.

Tivemos um Marques de Riscal branco. Tinha aromas de fruta madura, pêssego, muito corpo e um toquezinho de acidez. Essa cremosidade, quando encontrou o salgado picante do gazpacho, acabou resultando em algo doce que não ficou ideal, um pouco enjoativo.

Depois, vieram as surpresas. Imaginem um Protos Roble. Um clássico da Ribera del Duero. Cerejas, álcool, taninos firmes, toques de baunilha. Na boca, taninos apertadinhos, mais fruta, magrinho, mas com o toque da baunilha. Pois bem, quando encontrou o Gazpacho em boca, os tanino foram absorvidos pelo azeite do Gazpacho e o sabor do vinho ficou mais frutado e se enriqueceu. Lindo.

O quarto vinho foi a grande surpresa. Um Abadia Retuerta Primicia. Outro clássico do Duero, mas de Sardón de Duero, sem o status de DO, um Vino de la Tierra de Castilla y León. Nariz maduro, lembrando     cereja preta, ameixa preta, baunilha e um pouco de chocolate. Taninos muito firmes, madeira, baunilha, tostados. Jamais imaginaria que um vinho assim combinaria com o salgado e fresco da sopa fria. Pois bem…errei. Adoro errar. Primeiro, os taninos que estavam bem firmes, se amaciaram. A fruta ficou mais evidente, o corpo também. Os sabores do Gazpacho ficaram também evidentes, seu frescor típico idem, enfim, se harmonizaram muito. O vinho perdeu o ímpeto, mas de uma maneira boa, pois ficou mais frutado, mais gostoso, sem o lado agressivo.

O último vinho era o El Albar, dos irmãos Lurton. Denso, com notas de café, frutas negras, um toque mentolado. Muito encorpado em boca, com muito álcool e tanino. Tudo equilibrado e incrível, mas não para o Gazpacho. Em suma, os dois da região do Duero foram o grande destaque, a grande harmonização para quem ama Gazpacho, como eu.

Aliás, só percebi agora, dando uma relida, que escrevo Gazpacho com letra maiúscula.

Brinque de enólogo, elabore seu corte!

13 de maio de 2010

Mais uma iniciativa divertidíssima do vinho Periquita para se manter à frente do mercado, já que faz, neste ano de 2010, 160 anos de vanguardismo no mundo do vinho.

A ideia é demais. Imagine-se comprando um kit, com o qual você pode, em casa, com seus amigos, fazer um corte do seu próprio vinho? Pois é justamente essa a ideia. O Periquita é feito com três uvas clássicas portuguesas, encontradas só naquele país: Castelão (a principal uva, geralmente 80-90% do corte), Trincadeira e Aragonêz, que entram no restante do corte.

O legal do pacote é que você pode provar o que cada uma dessas uvas tem de particular, quais são suas características ali em Terras do Sado, região do Periquita e, depois de conhecê-las por separado, pode fazer o corte (mistura de vinhos) indicado pela casa, ou, então, inventar o seu próprio vinho.

A iniciativa vem de encontro com o conhecimento do consumidor,  cada vez maior, sobre aspectos do vinho como viticultura e enologia.

Nos melhores supermercados, por R$ 60,00


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