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Listinha da Semana! 30 de Maio

30 de maio de 2014

Listinha dos Vinhos Português e Espanhóis

Albarinho
– Albariño Pazo San Mauro 2012 (Pazo San Mauro) R$106,40 – Mistral
– Martín Códax Albariño 2010 R$97,00 – Península

Alvarinho
– Quinta dos Loridos Alvarinho DOC 2008 R$68,00 – Portus Cale

Tinta Roriz
– Têmpera Tinta Roriz 2005 Alenquer R$164,00 – Mistral

Tempranillo
– Palacio de Angola Selección Tempranillo 2010 R$45 – Ravin
– Domínio de Berzal Maceración Carbónica 2012 R$84 – Cultvinho
– Strabon Plata 2008 R$78,40 – Decanter

Ribera del Duero
– Vinho Valtravieso Roble Tinto R$66 – Santa Luzia
– Marqués de Tomares 2011 R$48,00 – Casa Flora

Douro
– Esteva 2012 R$62,00 – Zahil
– Duorum Colheita Douro Doc 2011 R$72,00 – Casa flora
Rioja Reserva para o prato do Wessel
– Beronia Reserva DOCA 2004 R$180,00 – Inovini
– Vinho Lagunilla Reserva R$56 – Santa Luzia

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Uns Vinhos de Portugal

27 de junho de 2013

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A  Wines of Portugal, ou Vinhos de Portugal, sempre faz excelentes campanhas aqui no Brasil. Praticamente todos os anos traz boas feiras, com ótimos produtores e, neste 26 junho 2013, não foi diferente.

O convite para ouvir uma palestra sobre vinhos portugueses apresentada pelo único Master of Wine brasileiro, Dirceu Vianna, me empolgou. Vou muito pouco a esses eventos, mas me animei.

A degustação era um espécie de passeio pelas principais regiões do país e, infelizmente, a abordagem foi muito superfícial, sem informações mais específicas sobre solos e climas de cada região. Desculpa, mas dizer que pode-se dividir o país em 2 regiões, ao sul é mais mediterrâneo a ao norte é mais fresco, é uma simplificação tosca de um país tão variado como a terrinha.

Como era de se esperar, os vinhos eram deliciosos. Eu não canso de me surpreender com a variedade de estilos de Portugal, sempre tão diferentes, sempre tão empolgantes, cada ano com mais qualidade.

Um pouco do que tomei.

1. Quinta de Azevedo 12 – DO Vinho Verde

Peras, com um toque mineral e com toda a acidez e salinidade que um vinho da região dos Vinhos Verdes tem como tipicidade. Agora, a julgar por essa acidez, eu não teria medo de tomar esse vinho daqui a uns 5 anos. Claro que a ideia, muitas vezes, desta região, é entregar um vinho fresco de aspecto jovem, mas acho que perdemos algumas boas oportunidades de esperar para ver o que o tempo pode fazer.

2. Morgado de Santa Catherina – Bucelas

Bucelas, de onde vêm alguns dos brancos mais deliciosos e perfumados do mundo. Este, feito com Arinto (na região, o mínimo obrigatório é 75% dela. Estão autorizadas Sercial e Rabo de Ovelha), é muito aromático, floral, fruta muito fresca e casca de limão. Só que na boca, é outra vertente: é mais gordo e alcoólico, tem muita estrutura, final amarguinho interessante, lembra aniz.

3. Manoella 2010 – Douro

Nunca tinha degustado um vinho do Douro com este estilo. Muito frutado (ok, isso é fácil de encontrar nos vinhos do Douro), mas diferente, uma fruta mais fresca, algo de pimentão, ou geleia de pimenta e morango. Tudo muito fresco. Na boca também, uma expressão muito fresca, ótima acidez, taninos fininhos, mas um vinho quente e rico, gostosão, apesar de sobrar um pouquinho de álcool (característica não incomum na região também), mas nada defeituoso.

4. Confidencial 2011 – Lisboa

Cclássico! Eu amo os vinhos desta região cheia de influência marítima, que são super delicados e etéreos.  E este é isso mesmo: fresco, frutado, com uma fruta evidente, um pouquinho de álcool a mais, mas totalmente delicioso. Um achado.

5. Mouchão 2007 – Regional Alentejano.

Outro clássico..Ainda fechado e alcoólico. Fechado e alcoólico. Depois, um toque animal, algo de ervas, tomilho seco. Na boca é cheio e frutadão, ainda muito tânico,mas cheio de matéria prima de primeira.

Deu um pouco de pena degustá-lo agora. Ele é lindo, mas muuuuito jovem. Depois que tomei Mouchão com 20, 30 anos, vi que ele melhora muito com os anos. Óbvio, não precisa ser 30 anos, mas uns bons 10 deixaria todo seu jeitão mais evidente. Feito com a Alicante Bouschet e Trincadeira.

6. Dom Bella 2010

De um Dão eu espero sempre mais delicadeza, mas não foi muito o que encontrei. Feito 100% com Tourigna nacional, é perfumadão, notas de chá preto, camomila. Cheio em boca, firme, acoólico, ainda jovem, mas com taninos de qualidade, que vão se fundir com o tempo. Sobra um pouco de madeira no retrogosto, talvez o tempo “organize” essas arestas de álcool e madeira.

winesofPortugal

Ouça: Listinha da semana!

31 de maio de 2013

Vinho Verde:
Varanda do Conde 2011 – Wine Store

Dão:
Boas vinhas 2009 – Ravin

Douro:
Assobio 2009 – Qualimpor

Bairrada:
Filipa Pato Bical & Arinto Branco 2009 – Wine Store

Peninsula de Setubal:Só Touriga 2006 – Portus Cale

Clique e ouça o áudio.

Clique e ouça o áudio.

 

Listinha de compra para o finde prolongado

2 de setembro de 2010

Leitores queridos. Gostaria de compartilhar com vocês a delícia de ver meu filho Benjamin completar 1 ano, neste dia 3 de Setembro. Portanto, irei celebrar com ele e com a família um churrasquinho modesto.
Coincidentemente os três vinhos escolhidos para o feriado e comemoração são da Casa Flora que está com um catálogo cada vez melhor. Os três vinhos harmonizam bem com calor, os três combinam com carne, os três são interessantes e típicos das regiões de onde vêm.
Greco di Tufo – publiquei aqui o por que

O Cava Don Román Reserva Imperial é delicioso, encorpado, com fruta e uma nota de evolução, bom corpo. Nunca tomei com carne, mas vou experimentar no feriado e depois conto.

O terceiro vinho é o Duorum, meu queridinho do dia a dia, frutado, com toques de baunilha, adora maresia, fica mais frutado na praia do que na sala de aula. Um tinto delicioso, de corpo meio leve, mas com taninos e retrogosto perfumado que vai combinar com o climão do feriado e a festa do filhote.

Portanto, provavelmente vocês não me leerão nos próximos dias. Perdoem me.


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