Posts Tagged ‘chardonnay’
Um amor de 2000 anos
22 de setembro de 2015Listinha da Semana – 04 de abril
10 de abril de 2014Listinha da Semana – 04 de abril 2014 – Chile e Argentina
Chile
Errazuriz Reserva Chardonnay 2012 – Onde: Vinci
De Martino Viejas Tinajas (Cinsault) 2013 – Onde: Decanter (Melhor outras cepas tintas – Descorchados 2014)
De Martino Gallardia Del Itata Muscat 2012 – Onde: Decanter
Talinay Sauvignon Blanc 2012 – Onde: World Wine (Safra 2013 – Melhor Sauvignon Blanc – Descorchados 2014)
Para conhecer quando for ao Chile:
Cacique Maravilla
Maitia Aupa Pipeño
Argentina
Casarena Single Vineyard Agrelo Petit Verdot 2011 – Onde: Magnum (Melhor outras cepas tintas – Descorchados 2014)
Casarena 505 Cabernet Sauvignon 2012 – Onde: Magnum
Catena Chardonnay 2012 – Onde: Mistral
Catena Zapata Adrianna Chardonnay White Bones 2009 – Onde: Mistral (Safra 2011 – Melhor Vinho Branco – Descorchados 2014)
Para conhecer quando for à Argentina:
Passionate Wines
Zorzal Wines
TintoNegro
Uruguai
Viñedos de los Vientos Tannat 2011 – Onde: Wine.com.br
Viñedos de los Vientos Estival 2012 – Onde: Wine.com.br
Harmonização da Semana! Carne de sol com Chardonnay
5 de junho de 2012Carne de sol com purê de batata-doce e cebolas caramelizadas.
Eugênio Vieira
O paraense Eugênio Vieira, 53 anos, desistiu da engenharia civil para se dedicar à gastronomia. Com dois sócios, ele fundou o Restaurante Coco Bambu em 2001, que começou como um pequeno espaço em Fortaleza e hoje é famoso, com diversas filiais no Brasil. “Eu não sou muito de criar. Eu tenho o dom do paladar e de colocar as receitas em prática. Sou filho único e quando pequeno ficava sempre ao lado da cozinheira, observando ela preparar os pratos, enquanto meus pais trabalhavam. Foi assim que aprendi”, explica ele, que colocou no restaurante o toque da cozinha tradicional. “Nossas receitas são caseiras, elas surgiram com as famílias e suas histórias.” Apesar do cardápio de seu negócio ser famoso pelos frutos do mar, Eugênio revela que seus xodós são os filés: “Gosto da carne e seus molhos. Nesses eu até arrisco e gosto de inventar”, diz.
A carne de sol é sequinha e salgada, com um sabor quase defumado bem pronunciado. Os dois acompanhamentos têm paladar adocicado. A banana é doce e vem frita, dando uma textura crocante. A batata-doce, servida em purê, dá cremosidade. Um elemento que permeia toda a receita é a manteiga da terra, de sabor pronunciadamente lácteo, untuoso e rico. Por isso, mesmo sendo um prato de carne, um vinho branco amanteigado é uma boa sugestão e não precisa ser servido tão frio, agora que as temperaturas estão caindo. Apenas deixe-o 30 minutos na porta da geladeira antes de servir. A dica é o Santa Alvará Chardonnay (35 reais) feito com a uva chardonnay no Chile, com um pouco de passagem por barricas de carvalho, que também dão notas amanteigadas ao vinho.
Feijoada harmoniza com vinho ….
13 de setembro de 2010BRANCO! Sim, incrível! Na nossa aula de hoje na Formação profissional, ministrada, diga-se de passagem, com a maestria e bom humor habituais da professora Carina Cooper, estudamos os vinhos do Brasil. E, não só de Vale dos Vinhedos ou Serra Gaúcha vive nosso vinho. Vemos, cada dia mais, outras regiões crescendo e aparecendo. Destaque para Serra do Sudeste e Campanha Gaúcha, algumas coisas de interesse começando a mostrar a cara no Vale do Rio São Francisco, mas, hoje, o destaque para harmonizar com a feijoada veio do Paraná. E é um branco.
A Dezem me surpreendeu pela primeira vez com seu Chardonnay no ano passado. Um resultado interessantíssimo (e difícil de conseguir) de um chardonnay fermentado no carvalho, com metade dele mantido sobre as lias (leveduras mortasa) durante 12 meses. O que mais impressiona é que a madeira em momento algum se sobressai à fruta. Sim, a primeira nota é de manteiga e croissant, mas logo um pêssego fresco aparece, equilibrando o nariz. A boca é parte mais interessante. É cremoso, com ótima acidez, um toque salgado impressionante e um frescor aliado a um extrato rico, sem nada daquela doçura às vezes enjoativa do excesso de carvalho. E um toque de pêssego fresco também, meio verdinho, mas frutado.
A feijoada foi feita classicona pela Agna que é baiana e domina o prato. O feijão preto tem textura sequinha, o caldo do feijão estava saboroso (ela começou a cozinhar as carnes na sexta), as carnes estavam gelatinosas e gordurosas, cheias de sabor, como tem que ser. Pois bem: o vinho se manteve à altura, manteve seu sabor, deu suporte para os sabores da feijoada, refrescando o paladar, dando vontade de mais. Vale muito conhecer o trabalho da Dezem que vem surpreendendo pela consistência e seriedade no trabalho. Eu vi o vinho na Adega Brasil por R$ 31,00, preço justérrimo.