O Instituto do Vinho Italiano di Qualitá vem mais um ano ao Brasil falar de seus vinhos e dos produtores que compõem esse agrupamento de produtores de vinho que, segundo eles, foca na qualidade do vinho italiano.
O conceito desse consorzio é de unir famílias que têm em comum o ideal de fazer vinhos que representem suas regiões, de preferência utilizando uvas autóctones italianas, expressando assim, a tipicidade e riqueza de cada uma das regiões.
+++
O primeiro vinho foi um Prosecco di Conegliano Valdobbiaden Superiore DOCG, do produtor Carpené.
O mais interessante da apresentação dele foi deixar muito claro como hoje a palavra Prosecco se refere a uma zona de produção e não mais ao nome da uva, que passa a ser denominada pelo seu outro nome, menos popular, Glera.
O Consorzio só conseguiu a façanha de denominar o território Prosecco porque acharam um cidadezinha no Friuli-Venezia-Giulia que tem esse mesmo nome. Portanto, hoje, ficamos com uma D.O.C. Prosecco que pode ser usada no Vêneto, Friuli-Venezia-Giulia e uma DOCG que fica entre as cidades de Conegliano e Valdobbiadene.
A zona mais clara é a do DOC. A cinza escura é onde fica a zona de DOCG, ampliada na imagem abaixo.
O vinho que degustamos era bem claro e típico, com aromas brilhantes de maçã verde e um toque floral. Menos típicos eram os aromas de fermento cru e café verde. Na boca era delicado, frutado, mas sem a acidez evidente e málica (que lembra maçã verde) dos estilos mais interessantes. Importado pela Franco-Suissa.
Deixe um comentário