y ellos se juntan”.
É esse o ditado espanhol. E parece que é por aí. Ontem, em nossa aula de Espanha, o vinho com mais “cara” de espanhol foi o que ficou melhor com a pantumaca. Explico: dentre os vinhos degustados, um deles tinha as notas clássicas riojanas: um toque de caramelo, tostado, casca de laranja, amêndoas, um toque de carne, lembrava mesmo Jamón e também uma nota baunilha. Na boca era fino, com um toque fresco, mas boa acidez e um pouco de cremosidade. O retrogosto tem, como os clássico riojanos, bastante baunilha e café com leite.
Já falei aqui da Pantumaca, que é uma tapa catalã. Basicamente: um bom alho e um bom tomate esfregados com vigor num bom pão. Dá para variar, colocando uma fatia de bom jamón e, aqui na escola, para a prática de harmonização, além do jamón, coloquei uma fatia fininha de queijo manchego (leite de ovelha – aroma bem lácteo, lembrando uma bolachinha de manteiga). Não precisa dizer que ficou perfeito.
Os aromas e sabores dos dois eram muito parecidos, assim como suas texturas e pesos. Dois clássicos espanhóis, tão parecidos, não tinham como não se juntarem divinamente.
O vinho: o Viña Alberdi Reserva, 2003, da Zahil
Tags: Alexandra Corvo, pantumaca, presunto cru e vinho, presunto ibérico
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