Este vinho sempre me impressiona. Eu tinha ele na minha carta da época em que trabalhava no Sabuji, com a Bel Coelho. Mas aí, fiquei um tempão sem tomá-lo. Ontem, na aula sobre Austrália e Nova Zelândia da formação profissional, tivemos a oportunidade de prová-lo.
É impressionante como a fruta é evidente, aberta, sem ser escancarada ou exótica. É como morder um pêssego branco muito fresco, ou uma pêra meio verdinha, mas muito aromática. Em boca, atinge um nível que podemos chamar de perfeito em termos de equilíbrio entre acidez e corpo e cremosidade. Tem um extrato de fruta delicioso, sem ser doce, mas quase, como se eu tivesse mordido uma maçã geladinha, perfumada, acidinha e levemente adocicada.
Comemos com um atum selado, crostinha de gergelim e molho teriaki (inspirada na receita do Sal Gastronomia da minha irmã e do meu cunhado, mas numa versão mais humilde) e ficou muito interessante. Incrível como o gergelim ganha sabor, o peixe também e o vinho se mantém frutado e rico.
A harmonização é legal, mas juro que tomaria ele sozinho a noite toda, na sacada da minha casa, numa sexta feira quente, fumando um charutinho delicado…não?
Tags: Alexandra Corvo, new zealand wine, sauvignon blanc, vinho nova zelandia
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