Sexta feira almocei no Friccó. Na carta de vinhos, um Corvina Veronese puro me chamou a atenção. Me chamou a atenção porque geralmente ela aparece em corte e não pura. Ela é a uva do Valpolicella, Amarone, Bardolino, enfim, é a grande tinta do Vêneto. Mas, em todos esses e casos e na maioria dos vinhos é acompanhada de Rondinella e Molinara.
Boa surpresa. Ameixa preta e tabaco no nariz. Na boca, taninos apertados, como a gente conhece bem da Valpolicella, excelente acidez, boa fruta, bom extrato, rico. Não é super encorpado, mas tem força. Comi com um prato que vinha bochecha de javali. Ficam bem juntos: a carne é gordinha e firme, o vinho é alcoólico e tem boa acidez. Pena que só veio um pedaço pequeno.
Preço bom. R$ 76,00 na carta.
Na Decanter custa R$ 56,70.
Tags: Alexandra Corvo, corvina, uvas autóctones, vinho do vêneto, vinho italiano
4 de agosto de 2010 às 22:17 |
Parabéns pelo texto no Blog Boteco JB!
Como deu pra ver, falar de margem de lucro sempre causa polêmica, explicar a relação preço/serviço tb.
Quanto ao Corvina Veronese, preço camarada! e o serviço? é possível oferecer um serviço competente com essa margem do Friccó?
Abraços!
4 de agosto de 2010 às 23:01 |
Obrigada Claudio. O serviço foi muito bom, curti. Dá para ter bom preço e bom serviço, sim. Abraço