Isso é serviço de vinho? Repare na mão do camarada garçon, segurando no corpo da taça.E não foi um caso à parte. Todos os garçons cometiam o mesmo erro. É feio e pouco profissional. Isto foi um evento do Champagne Perrier-Jouet no espaço de eventos de um dos restaurantes mais caros de SP, o Maní. Tanto cuidado com a comida e zero atenção ao serviço? Um clássico da “gastronomia” de SP.
Tags: Alexandra Corvo, champagne, péssimo serviço de vinho, sommelier profissional, Uncategorized
20 de abril de 2010 às 3:31 |
nossa, é mesmo nunca tinha reparado, detalhes importantes do serviço! Adorei o blog
abs
20 de abril de 2010 às 15:36 |
Pensamentos como esse de que detalhes não fazem diferença (então se a pessoa já comeu não interessa o jeito que o garçon retira o prato?) é que mantêm o serviço de muitas casas regular. A busca da excelência deve ser constante!
abs
20 de abril de 2010 às 13:04 |
Cara Alessandra,
Essa foi uma crítica injusta, já que também estive lá e o serviço foi impecável. Se vc não percebeu, essas taças já foram usadas e o garçon as está retirando. Portanto, como segurara a taça não faz a menor diferença.
Abraços, Arthur
20 de abril de 2010 às 13:40 |
Caro Arthur, é Alexandra, com X.agradeço imensamente sua visita e comentário.
Talvez, para seu critério, a crítica seja injusta e o serviço tenha sido impecável. A meu ver, como sommelier profissional, faz toda a diferença como você segura a taça, tendo ela sido utilizada ou não. A excelência no serviço não acaba quando a taça se esvazia. Taças se seguram pela haste e não pelo corpo.
Além de ser deselegante, a taça precisará ser muito mais “esfregada” na lavagem por causa da gordura das mãos. As possíveis consequências: quebras, que geram prejuízo, a utilização de produtos que sejam abrasivos ou deixem resíduos de cheiros (nem todos os restaurantes têm o equipamento correto). Todos estes conhecimentos, a meu ver, são parte do trabalho de um sommelier e de um garçon profissional e devem, portanto, ser observados.
abraço
20 de abril de 2010 às 17:34 |
é isso que o artur azevedo ensina na ABS? segurar a taça por cima e por o dedão no cristal? talvez um estágio no restaurante faria bem para ele aprender um pouco da profissão em vez de ficar só falando.
20 de abril de 2010 às 18:38 |
acho bem curioso como invariavelmente os “hate posts” de blogs gastonômicos invariavelmente tem inúmeros erros de português.
isso posto, chamo a atenção que o que causa revolta, como bem observado pela aleXandra, é um restaurante caro, que obviamente remunera muito bem sua brigada, oferecer um serviço de oitava categoria.
tem mais é que expor os erros mesmo!
apenas minha opinião.
abraços a todos!
21 de abril de 2010 às 2:49 |
Boa Noite,
Em um restaurante com o este, realmente, não pode acontecer.
Um evento deste porte é facil deduzir que a maioria do público presente não é leigo em vários sentidos.
Ok, crítica correta! Mas, agressiva. Complementos, idem!
Não é o que se diz, mas como Não é o estar certo ou errado, mas como apontar o erro.
Humildade faz bem a todos! Bem aos certos e aos errados.
Não que deva haver tolêrancia para erros da brigada. Mas, existe uma diferença entre ensinar-demonstrar e execrar.
21 de abril de 2010 às 2:59 |
O que tem de agressivo na crítica? Dizer “está errado”, ou “É feio e pouco profissional” é sinônimo de agressão? Parece que, aqui no Brasil, quem busca rigor e excelência é tido como “duro” ou “agressivo”.
Será que, por aqui, não somos bonzinhos demais? Será que não temos medo de que “não gostem da gente”? Então fingimos que somos legais e que está tudo certo, para que continuemos populares? Abgres (é esse seu nome, certo?). Muito obrigada por visitar mas, pense nisso. Não há nem agressividade, nem intolerância e sim um apontamento de algo que deveria ser melhor. E deveria, como você concorda. Não há agressividade. Há rigor. E essa é a base do meu trabalho: busca pela excelência. Há excelência sem rigor? E isso, a meu ver, não tem a ver com agressividade. Tem a ver com amor à profissão. Mas este é apenas o ponto de vista de uma jovem sommelière. Obrigada
21 de abril de 2010 às 21:21 |
Como estudante de sommellerie, devo concordar com a Alexandra! Todo profissional deve buscar a excelência e os sommeliers não devem ser diferentes. Além de ser deselegante e errado, segurar a taça deste jeito sugere falta de higiene! Passa a imagem de um garçom descuidado, que pode vir a fazer o mesmo com as taças limpas. Um bocado desagradável não é mesmo? Porém, é algo fácil de se corrigir. Não se trate de luxo ou detalhe, supérfluo. É ítem básico de um bom serviço. Por isso, não entendi o porquê da “revolta” de alguns.
Abraços,
Helena
22 de abril de 2010 às 13:19 |
Acho legal apontar os erros aidan mais em um restaurante que cobra alto pelo serviço, mas e quando o cliente poe os dedos cheio de gordura na taça ? De preferencia de um canard bem gordurento ?
Deixa-se para lá e não se lava o copo do mesmo modo ?
Me perdoem a ignorancia, mas eu só tive pizzaria e nunca usei copos de cristal lá, mas não se lava na maquina de lvar as taças “profissionais ” ?
Faz diferença ter dedo engordurado no processo ?
22 de abril de 2010 às 13:54 |
Olá barcinacozinha, tudo bom?
veja, você pode ensinar sua brigada, mas você não pode querer educar o cliente. Se ele põe o dedo ou, ainda, se ele quebra um prato, enfim, somos nós, os donos do negócio, que temos que arcar com este custo – arrumar ou repor. E ninguém está falando de não lavar. Todo o contrário. Estamos falando de, sim, lavar. Não importa como, é óbvio que o material será lavado, não importa o tipo de estabelecimento, não importa o material do qual o equipamento é feito. Agora, em um restaurante de alto nível, com taças de cristal, a lavagem tem que ser muito mais delicada e com produtos que não deixem cheiro. Quando a taça está suja de gordura (não importa de onde veio) temos que ser mais vigorosos na lavagem, podendo causar uma quebra, etc. Era esse meu ponto.
22 de abril de 2010 às 17:01
Obrigado Alexandra,
Seus comentário foram muito elucidativos.
Sou muito inexperiente na “alta gastronomia” e isso me ajuda a enteder esse novo mundo.
Continuemos assim, passando o conhecimento para quem ainda não possui.
Abraços,
Barci